Crime Ambiental na Freguesia (Jacarepaguá) – Maio/2017


Mensagem recebida da moradora Alice Ginnini:

“Prezados Amigos da AMAF.
Saudações!
O “Grupo de Moradores da Freguesia pela Rearborização” pede que nos ajudem a dar visibilidade ao caso, objetivando reduzir esse tipo de crime.
Aqui estão detalhes sobre o:
Crime Ambiental na Freguesia (Jacarepaguá) – Maio/2017 – Corte de Árvore Nativa da Calçada da Estr. dos Três Rios, Nº 271-A.
As fotos (abaixo) trazem a descrição passo a passo dos acontecimentos até 28/05/2017 (domingo), inclusive a foto da Árvore da Espécie “ALDRAGO” (Nativa da Mata Atlântica) cerca de 1 mês antes do corte criminoso.  Essa Árvore faz parte do Projeto de Rearborização da Estr. dos Três Rios (Projeto Vencedor do Concurso Rio 450 Anos).
O Padrinho dessa Árvore cortada é um garoto de 12 anos, que na data do plantio (23/06/2015) tinha 10 anos de idade e durante 1 ano inteiro regou sua “Afilhada Árvore” três vezes por semana após as aulas.  Na Cerimônia de Inauguração da Rearborização, o garoto disse que queria ver sua Afilhada Árvore bem grande daqui a 50 anos.  Foi um absurdo o que fizeram com essa Muda de Aldrago!
Resumo:
Em Abril/2017 os Moradores da Freguesia detectaram que uma Muda da Calçada da Estr. dos Três Rios estava cheia de sacos de entulho escorados em seu caule, machucando a planta e matando a “grama amendoim” plantada no Canteiro ao redor da Muda.  A Muda estava na Calçada em frente ao imóvel comercial Nº 271-A (em obras).  Os próprios Moradores afastaram os sacos de entulho e foram falar com o responsável pela obra naquele dia. Nós entregamos o Folheto Informativo da Rearborização e ressaltamos que aquela Árvore não poderia ser machucada, nem podada, nem cortada, pois era Patrimônio da Cidade.  O responsável disse que havia entendido e encaminharia o Folheto ao dono.  Nesse dia havia um banner nessa loja informando que em breve ali funcionaria um “Hortifruti”.
25/05/2017 – À noite a Muda de “Aldrago” foi cortada bem rente ao solo;
26/05/2017 (sexta-feira) pela manhã:  a Sra. Zezé (Moradora da Freguesia há anos e Apoiadora da Rearborização) passou pelo local e constatou que a Muda (que no dia anterior estava lá), havia sido cortada.  Ela também observou que os trabalhadores da obra da loja (Três Rios, 271-A) estavam acimentando toda a calçada e iam acimentar o toco da Árvore e o Canteiro onde ela estava plantada.  Rapidamente a Sra. Zezé telefonou para o “Grupo de Moradores da Freguesia pela Rearborização”, que se dirigiu ao local bem rápido.  O “Grupo de Moradores” conseguiu impedir o fechamento do Canteiro e fotografou as Provas do Crime.  Depois os Moradores ligaram para a Fundação Parques e Jardins, para a Polícia Militar e para a Patrulha Ambiental (as 3 entidades compareceram, registraram a ocorrência e o estabelecimento foi autuado).
27/05/2017 (sáb) – DIA NACIONAL DA MATA ATLÂNTICA –  Os Moradores levaram Cartazes e fizeram uma Manifestação junto ao toco da Árvore assassinada (Calçada da Estr. dos Três Rios, 271-A).
28/05/2017 (dom) – Já havia carros estacionados sobre a calçada da Estr. dos Três Rios, 271-A (estacionamento irregular), com as rodas sobre o Canteiro da Árvore morta, e os trabalhadores da obra continuavam tranquilamente a fazer seu serviço na loja.
Agora o “Grupo de Moradores” continua acompanhando o caso para que a Árvore seja reposta e os responsáveis pelos danos punidos na forma da Lei.
Atenciosamente.
“Grupo de Moradores da Freguesia pela Rearborização”
Contatos:
Luciane W. Mafra

Vivian Perazzio

Jorge P. Costa
Alice Giannini
E Outros.
 
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.  
O que mais preocupa é o silêncio dos cidadãos de bem.” (Martin Luther King)
 
“Quando nos omitimos diante de alguma injustiça, podemos até ter a falsa impressão 
de que conseguimos momentaneamente passar neutros por aquela situação.  
Mas, na verdade, cada omissão nossa colabora para aumentar ainda mais a injustiça, a violência, a falta de ética, …
E estas, inevitavelmente, acabarão voltando para nós, só que mais fortes e implacáveis.” (Alice Giannini) “

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