Calendário de vacinação H1N1 e esclarecimentos sobre a doença


Atualizado em 27/04/2016

Colaboração da moradora Zélia Andrade

Pesquisador da Fiocruz destaca prevenção como principal estratégia contra H1N1
Agência Fiocruz de Notícias (AFN) e Ascom INI/Fiocruz
O número e a gravidade dos casos confirmados de influenza, provocada pelo vírus H1N1, tem gerado grande preocupação no Brasil nas últimas semanas.
Conhecida comumente como gripe, a influenza superou em um trimestre o número total de casos registrados em 2015. O vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), José Cerbino Neto, cuja tese de doutorado teve como tema Pandemia de Influenza no Brasil: Epidemiologia, Tratamento e Prevenção da Influenza A H1N1, esclarece dúvidas sobre a doença e sua prevenção.”A vacina contra a influenza é uma ferramenta importante e costuma ser efetiva”, afimou o infectologista da Fiocruz, José Cerbino

AFN: Quais os principais sintomas da gripe H1N1?
José Cerbino Neto: Os principais sintomas são febre, dores no corpo e sintomas respiratórios, principalmente tosse e dor de garganta, que classificam o caso como suspeito.

AFN: Como diferenciá-la da gripe comum?
Cerbino: A gripe H1N1, clinicamente, não tem como ser diferenciada das outras influenzas. Existem vários subtipos circulando anualmente e todos eles causam síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, só que em frequências diferentes. O que acontece é que em certos anos temos predominância do H3N2 e em outros é o H1N1. Devemos considerar, além disso, que existem diferenças no comportamento entre esses vírus a cada ano, motivo pelo qual temos algumas temporadas com casos mais graves e outras com casos menos graves. É importante também diferenciar a gripe (influenza) do resfriado comum. O resfriado, normalmente, não tem febre e apresenta sintomas menos severos.

AFN: Como os sintomas de H1N1 podem ser diferenciados de dengue, já que as doenças apresentam sintomas bastante semelhantes em alguns casos?
Cerbino: As duas são doenças febris agudas e podem provocar sintomas parecidos, mas a principal diferença são os sintomas respiratórios apresentados por pacientes infectados com H1N1.

AFN: Quem corre o risco de contrair H1N1?
Cerbino: Todos correm o risco de contrair H1N1, mas as pessoas vacinadas vão ter esse risco reduzido. Para alguns indivíduos o que existe é uma chance maior de ter complicações. Por esse motivo é recomendada a vacinação, não pelo risco maior de ter influenza.

AFN: Quais os principais cuidados para evitar a doença?
Cerbino: O principal método de prevenção é a vacina. Considerando que uma das principais formas de transmissão é o contato de secreções com as mucosas (olhos, nariz e boca), o que acontece geralmente através das mãos, as principais recomendações são: cobrir a boca ao espirrar ou tossir e lavar sempre as mãos, utilizando álcool gel, especialmente em locais públicos. Também é recomendável evitar locais fechados que não tenham circulação de ar, assim como o contato com pessoas que estejam doentes. Reforço a orientação para que as pessoas não trabalhem quando estão gripadas.

AFN: Quais são as complicações trazidas pela gripe H1N1?
Cerbino: A principal complicação direta da influenza é a pneumonia. Os óbitos, em geral, estão associados a esse acometimento pulmonar. A influenza também pode precipitar a descompensação de outros quadros clínicos e favorecer a superinfecção bacteriana, ou seja, depois da influenza o paciente pode sofrer nova infecção causada por uma bactéria (ou vírus) oportunista.

AFN: Porque existe a preocupação de que a doença aumente o número de casos de pneumonia?
Cerbino: Porque uma das manifestações de gravidade da influenza é a pneumonia. As cepas que no ano se comportam com maior potencial de gravidade vão causar mais pneumonias.

AFN: Qual a diferença entre H1N1 e H3N2 e entre a influenza A e a influenza B?
Cerbino: Na verdade temos três tipos de influenza: A, B e C. Os tipos A e B podem causar influenza em humanos de forma endêmica e epidêmica. A Influenza A pode ser dividida em subtipos de acordo com a Hemaglutinina (H) e a Neuraminidase (N), proteínas presentes na superfície do vírus. São 14 tipos de hemaglutinina e nove de neuraminidase, por esse motivo existem várias combinações possíveis na influenza A e a imunidade não é completa entre eles, ou seja, ter tido Influenza A H3N2 não oferece proteção contra o H1N1. Por isso temos mais de um tipo de Influenza A circulando e temos mais de um tipo na vacina, já que é necessário ter imunidade específica para cada um dos subtipos.

AFN: Porque quem tomou em vacina de 2015 também precisa tomar a que será disponibilizada em 2016?
Cerbino: A vacina é modificada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Existe um sistema de vigilância global onde são identificadas anualmente que cepas estão circulando em quais regiões do mundo e com que frequência. Com base nesses dados a OMS faz a recomendação de quais sorotipos devem estar presentes na vacina do ano seguinte para conferir o maior grau de proteção possível. É por esse motivo que a vacina de 2016 é diferente da vacina que foi utilizada no Brasil em 2015. A vacinação anual é necessária.

AFN: Quais são os principais públicos que devem tomar a vacina?
Cerbino: Os critérios do Ministério da saúde priorizam as faixas etárias de seis meses a cinco anos, adultos maiores de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e de comorbidades (enfermidades renais, cardíacas, pulmonares, hepatopatias, entre outras), pois podem ter uma evolução pior com a influenza.

AFN: Em menos de três meses o número de infectados no Brasil já superou o total de 2015 e o aumento do número de óbitos tem sido visto com preocupação. É possível conter esse aumento?
Cerbino: A vacina contra a influenza é uma ferramenta importante e costuma ser efetiva. Uma campanha de vacinação bem-sucedida, com altos níveis de cobertura, pode diminuir a incidência da doença e o número de óbitos associados a ela

Atualizado em 19/04/2016

Colaboração da moradora Zélia Andrade

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Atualizado em 30/03/2016
Matéria elaborada com a colaboração da moradora Ana Correa
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Segundo os jornais, vamos ter um surto de gripe lá para meados de ABRIL.
Assim, a AMAF decidiu reproduzir a matéria abaixo para evitar que essa gripe nos afete como já tem acontecido em São Paulo, onde até ontem 29/03/2016 morreram 38 pessoas.
O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca pede para divulgar a mensagem abaixo para o maior número de pessoas possível, a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1.
“As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta.
Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove.

Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação.
Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias.
Infelizmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais.

Porque será? Por ser barato demais e não haver lucros?
Eis algumas precauções:
1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos frequentemente.
2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.
3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada. Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais.
4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus. O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da Índia.
5. Reforce o seu sistema imunitário comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegure-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vitamina C.
6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação.”
 Qual a diferença entre a gripe comum e a H1N1?Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos: tosse, febre repentina, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Com o H1N1, os sintomas podem se manifestar de forma mais intensa.

Atualizado em 24/03/2016
Matéria elaborada com a colaboração da moradora Zelia Andrade

Pela primeira vez, Secretaria Estadual de Saúde divulga notificações de zika: são 4.289 até 22 de março.

A Secretaria de Estado de Saúde informou, na noite desta quarta-feira, que, no período de 1º de janeiro a 22 de março de 2016, foram notificados 28.611 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com uma morte confirmada na cidade de Volta Redonda.
No mesmo período de 2015, foram registrados 13.150 casos suspeitos de dengue no estado, ou seja, um aumento de 117,5%.
A última divulgação da secretaria, com o acumulado até 15 de março, era de 23.975 casos, o que representa um aumento de 19,33%.

Leia mais …

O diagnóstico é difícil, mas saiba mais sobre as doenças:

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Atualizado em 02/03/2016
Matérias elaboradas com a colaboração das moradoras Zelia Andrade e Ana Correa

Cartilha orienta a população sobre prevenção de infecções do vírus zika

Para orientar a população sobre as medidas de prevenção contra o vírus zika de forma fácil e objetiva, o Ministério da Saúde elaborou a cartilha Vírus Zika – Informações ao público. A cartilha traz informações segmentadas, destinadas a diversos públicos: população em geral, mulheres em idade fértil, gestantes, recém-nascidos e recém-nascidos com microcefalia. O material ainda alerta sobre a importância de buscar os veículos oficiais para obter informações adequadas.

A diretora substituta do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência, Inez Gadelha, explica que o conteúdo foi elaborado para informar a população com mais facilidade. “A cartilha faz parte de um contexto maior de ações que o Ministério da Saúde e o Governo Federal estão tomando para o enfrentamento da infecção por esse vírus e da microcefalia. Como desenvolvemos protocolos para os profissionais de saúde, achamos que precisávamos desenvolver um material de distribuição geral que trouxesse um resumo de todas aquelas ações de forma simples para o entendimento de todos”.

Quem conhecer ou souber de alguém que tenha na família bebês que nasceram com microcefalia, orientar a fazer cadastro no portal do Sarah para iniciarem o processo de reabilitação.

Atualizado em 20/02/2016

Uma boa dica para combater o mosquito:

Publicado em 02/02/2016.

Moradores e amigos do bairro. O assunto é tão serio que a Organização Mundial da Saúde decidiu se pronunciar sobre a questão da Zica e a microcefalia. Leia mais sobre a OMS …

Sobre o mesmo assunto e sempre no intuito de divulgar as noticias que de alguma maneira afetam a nossa vida local que tem impacto global, recomendamos fortemente ver o vídeo da pesquisadora do IOC Denise Valle que esclarece o equívoco de considerar que armadilhas de captura de Aedes poderiam servir como forma de controle do mosquito.

Ela menciona que essas armadilhas são utilizadas oficialmente para monitorar populações de mosquitos em determinada área, enquanto o controle deve ser feito pelo cidadão, checando semanalmente criadouros em suas residências.

A especialista alerta para o fato de que as armadilhas caseiras podem virar verdadeiros focos do mosquito, uma vez que a pessoa esqueça de ter os cuidados necessários. “E ai o feitiço vira contra o feiticeiro. O que você pensava que podia te livrar dos mosquitos, ou te ajudar a controla-los, pode virar mais um foco de proliferação de Aedes aegypti”. Denise apresenta, ainda, os diferentes tipos de armadilhas e suas funcionalidades.

Link_para_Denise_IOC

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